domingo, 20 de março de 2011

FLU EM DECADENCIA


No 1º jogo sem Muricy, Flu perde do Boavista por 2 a 0 e vê crise aumentar
Ainda sem técnico, time agora é terceiro no Grupo B da Taça Rio, e, às vésperas de jogo decisivo da Libertadores, sai debaixo de vaias da torcida

A palavra de ordem no Fluminense era vencer o Boavista, neste sábado, no Engenhão, pela quarta rodada da Taça Rio, para dar um tempo na crise agravada após a conturbada saída de Muricy Ramalho do comando tricolor, no último domingo. Mas na primeira partida sem o técnico campeão brasileiro, o time decepcionou a torcida. Apesar da posse de bola por mais tempo na partida, se mostrou apático, totalmente sem inspiração. O adversário da Região dos Lagos jogou estrategicamente nos erros, explorou bem o contra-ataque, a bola parada, e saiu do Engenhão com uma vitória por 2 a 0 - gols de Gustavo, de falta, e Max, no segundo tempo -, que só piorou a situação nas Laranjeiras.
Com o preparador físico Ronaldo Torres de técnico interino - a diretoria ainda não definiu o nome em uma lista que tem Levir Culpi como um dos favoritos -, o clube vive crise em ebulição às vésperas de jogo crucial na Libertadores. Na próxima quarta-feira, enfrenta pela quarta rodada o América do México, no Engenhão, precisando vencer para continuar com chances de passar à próxima fase. E o time saiu de campo neste sábado debaixo de vaias e gritos de "time sem-vergonha", especialmente o lateral Júlio César. Apenas o goleiro Ricardo Berna, melhor da equipe, o zagueiro Digão e o meia Conca escaparam da ira dos tricolores.
FICHA DO JOGO
Fluminense 0 x 2 Boavista
FLUMINENSE: Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio (Digão) e Carlinhos (Júlio César); Diogo, Diguinho, Marquinhos e Conca; Emerson e Rafael Moura (Fred). Técnico: Ronaldo Torres.
BOA VISTA:        Thiago, Éverton Silva, Gustavo, Bruno Costa e Paulo Rodrigues: Júlio César, Joílson (Roberto Lopes), Tony e Erick Flores (Edu Pina); Frontini (Max) e Andre Luís.Técnico: Alfredo Sampaio.
Gol: no primeiro tempo, Gustavo, aos 37 minutos. No segundo tempo, Max, aos 31.
Cartão amarelo: Diogo, Gum e Júlio César (Fluminense) e Éverton Silva e Tony (Boavista).
Local: Engenhão, Rio de Janeiro. Árbitro: Antônio Frederico Schneider. Auxiliares: João Luiz Coelho de Albuquerque e Francisco Pereira de Sousa. Renda: R$ 96.690,00.  Público pagante: 5.046 pessoas. Público presente: 6.614.