domingo, 27 de fevereiro de 2011

CLÁSSICO PAULISTA TEM PENTA CAMPEÕES RIVALDO E FELIPÃO


São Paulo tenta encostar na ponta, e Palmeiras luta para voltar à liderança
Invicto há nove anos contra o rival, Tricolor chega perto se vencer. Verdão retoma a ponta e utrapassa o Corinthians caso conquiste os três pontos


De um lado, um tabu de nove anos e a possibilidade de encostar nos primeiros colocados. Do outro, a chance de retomar a liderança. Como se fosse pouco, um clássico. São Paulo e Palmeiras duelam às 16h deste domingo, pela décima rodada do Campeonato Paulista. O Tricolor Paulista não perde para o rival no Morumbi desde 2002 e, se vencer, chega a 21 pontos e ultrapassa o adversário. Já o Verdão, além de defender o título de melhor defesa do torneio, com apenas três gols sofridos em nove rodadas, pode retomar a liderança perdida provisoriamente para o Corinthians. Se a equipe de Felipão vencer, chega a 23 pontos e supera o Timão, que já jogou e venceu na rodada.

A última vez em que o Palmeiras venceu o São Paulo no Morumbi foi em 2002, pelo extinto torneio Rio-SP. Na ocasião, o Alviverde fez 4 a 2, com Magrão, Claudecir, Alex e Arce - Kaká e França descontaram para o Tricolor. Depois disso, as equipes se encontraram outras 16 vezes no estádio são-paulino, com 11 vitórias para o time da casa e cinco empates.

Se o retrospecto no Morumbi não favorece o Palmeiras, o time se apega ao que tem de melhor no estadual. Somente Corinthians, Ituano e o próprio Alviverde, em um gol contra de Maurício Ramos no jogo contra o Paulista, vazaram a meta defendida ora por Marcos, ora por Deola.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011


Agora com o de 1987 oficial, site do Fla exalta os seis brasileiros do clube

Animação de entrada mostra fotos das seis equipes campeãs pelo clube


O Flamengo teve nesta segunda-feira o título brasileiro de 1987 reconhecido pela CBF. Na onda da "conquista", o clube estampou, na entrada de seu site oficial, uma animação na qual são lembradas as equipes que se consagraram nos seis títulos do clube.
site Flamengo (Foto: Reprodução) 
Site oficial do Flamengo exalta o legitimado hexa do clube (Foto: Reprodução)
O Flamengo foi campeão brasileiro em 1980, 1982, 1983, 1987, 1992 e 2009.

domingo, 20 de fevereiro de 2011


Palmeira e Alecrim fecham rodada do Estadual neste domingo

A 107 FM Transmite diretamente do Estádio “O NAZARENÃO” na cidade de Goianinha, com narração de José Carlos Oliveira, comentários de Ítalo Anderson, reportagens de Marco Antonio Olimpico, no plantão esportivo Médici Cunha e Abraão Silva, na técnica Genildo Costa.
O jogo é a partir das 15:00 horas, mais a cobertura já começa ás 14 horas com Médici Cunha e Abraão Silva fazendo um balanço geral dos campeonatos pelo Brasil e pelo Mundo, destacando as finais da Taça Guanabara, em especial o clássico Flamengo x Botafogo.

No Campeonato Potiguar o Palmeira ocupa a 4ª colocação  com 10 pontos e se vencer pode toma r a 3ª posição do América.Já o Alecrim entra em campo com 8 pontos e em caso de vitória ultrapassa o time Goianinha e chega na quarta colocação



Boavista elimina o Flu nos pênaltis e está na decisão da Taça Guanabara
Time de Saquarema sai atrás duas vezes, consegue empate e derrota o atual campeão brasileiro nas penalidades por 4 a 2


A primeira grande zebra de 2011 já deu as caras. O Boavista eliminou o Fluminense, atual campeão brasileiro, na semifinal da Taça Guanabara ao vencer por 4 a 2 na disputa por pênaltis, no Engenhão. No tempo normal, a equipe de Saquarema já havia demonstrado sua bravura ao conseguir o 2 a 2 no placar após ficar duas vezes atrás - Marquinho e Fred marcaram para o Flu, enquanto Tony e André Luis fizeram para o Boavista.

Nas cobranças que decidiram o primeiro finalista do primeiro turno do Campeonato Carioca, Conca abriu a série pelo Tricolor e errou de cara. Thiago defendeu a batida do craque do Brasileirão passado. O time da Região dos Lagos converteu suas quatro tentativas e, com a falha de Rodriguinho, que também parou no arqueiro adversário, avançou sem precisar sequer bater sua última penalidade.

Surpresa da Taça Guanabara, o time dirigido por Alfredo Sampaio aguarda agora o vencedor da outra semifinal, neste domingo, entre Flamengo e Botafogo, também no Engenhão. A decisão da Taça Guanabara está marcada para o dia 27, no mesmo local. Já o Tricolor segue seu jejum no primeiro turno: a última vez que conquistou esse título foi em 1993.

O Fluminense vai sob pressão para a Libertadores. Na próxima quarta-feira, enfrenta o Nacional do Uruguai no Engenhão, às 21h50m (de Brasília), pela segunda rodada do Grupo 3. Após o empate na estreia, contra o Argentino Juniors em casa, um novo tropeço deixaria o time em situação complicada. Fred, que foi substituído no intervalo neste sábado por sentir dores na panturrilha, não preocupa, segundo o departamento médico do clube.


Apoiado por sua torcida, o Fluminense começou a partida indo para cima do adversário, que, ao contrário do que poderia se supor, não se limitou a defender. A aposta do Boavista era o contra-ataque. Mas, logo aos oito minutos, o Tricolor saiu na frente. Rafael Moura foi derrubado perto da entrada da área. Fred correu para a bola, mas foi Marquinho quem fez a cobrança. Perfeita, sem chance para o goleiro Thiago. A bola bateu no travessão e quicou dentro do gol: 1 a 0.

Mas a impressão de que o atual campeão nacional teria vida fácil no Engenhão rapidamente se dissipou. Aos 11 minutos, depois de cobrança de falta ensaiada, Tony acertou uma bomba no canto direito superior. Ricardo Berna pulou, mas não conseguiu alcançar: 1 a 1. A igualdade mexeu com o time tricolor, que abusou das jogadas pelo meio e teve muita dificuldade para superar a defesa do adversário, que passou a adotar uma postura mais cautelosa, esperando o rival.

Apesar de ainda mostrar desorganização, o Fluminense, de tanto insistir, conseguiu voltar a comandar o marcador. Aos 37 minutos, Conca fez cobrança de falta sobre a área. Rafael Moura conseguiu evitar a saída pela linha de fundo, tocando para o meio da área, e Fred, livre de marcação, não teve dificuldade para, de cabeça, mandar a bola para a rede: 2 a 1. Foi a nona vez que o artilheiro do Carioca marcou na competição.

Boavista empata e complica a vida do Flu

Apesar de o Tricolor estar em vantagem, na volta para o segundo tempo pairava no Engenhão o clima de incerteza por causa do equilíbrio na partida. E também um ambiente de preocupação pela ausência de Fred, substituído por Souza. O atacante saiu sentindo dores na panturrilha esquerda. A apreensão do Flu logo ganhou um motivo mais concreto. Aos nove minutos, Leandro Chaves levou a bola até a linha de fundo pelo lado esquerdo e cruzou para André Luis, que, diante da indecisão da zaga tricolor, completou para o gol: 2 a 2.
andre luis fluminense x boavista (Foto: Ivo Gonzalez /Globo)André Luis aproveitou a indecisão da defesa tricolor e empatou o jogo no 2º tempo (Foto: Ivo Gonzalez /Globo)

A nova igualdade acabou de vez com a paciência dos torcedores tricolores, incomodados com a dificuldade do time de se impor em campo. Logo depois de levar o gol, o Flu levou outro susto, novamente com André Luis, que se livrou de Carlinhos e arriscou um chute de fora da área. A bola pegou na rede pelo lado de fora.

Passados os sustos, o Fluminense melhorou na partida. A equipe colocou a bola no chão e pressionou o Boavista. Souza, em chute de fora da área, e Conca, em cobrança de falta, incomodaram o adversário. Porém, em um novo contra-ataque, foi o time de Saquarema que quase marcou. Aos 32 minutos, Leandro Chaves entrou na área e, em um lance duvidoso, caiu na área após choque com Gum. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães mandou o lance seguir.

Muricy decidiu voltar a ter dois atacantes em campo, escalando Rodriguinho no lugar de Marquinho. O Flu passou a ameaçar mais o gol adversário. Rafael Moura quase marcou após cruzamento de Mariano, mas errou o alvo por pouco. O atacante chegou perto novamente aos 43, após dominar a bola no peito e chutar forte de virada, mas o goleiro Thiago defendeu. O nervosismo em campo e nas arquibancadas imperou até o fim, e a definição do finalista ficou para os pênaltis.

Nas penalidades máximas, o Flu ficou em desvantagem logo na primeira sequência. Paulo Rodrigues marcou para o Boavista, mas Conca mandou a bola no meio do gol e parou no goleiro Thiago - que se adiantou na cobrança. O time de Saquarema converteu os seus três pênaltis seguintes (com Tony, Frontini e Edu Pina). Rafael Moura e Souza marcaram para o Tricolor, mas a esperança da torcida do Flu terminou quando Rodriguinho errou a quarta cobrança. A defesa de Thiago encerrou o jogo e iniciou a festa dos jogadores da surpresa do Carioca-2011.

FICHA DO JOGO:
FLUMINENSE 2 (2) X (4) 2 BOAVISTA
FLUMINENSE: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diguinho, Marquinho (Rodriguinho) e Conca; Rafael Moura e Fred (Souza). Técnico: Muricy Ramalho              
BOA VISTA: Thiago; Bruno Costa (Erick Flores), Gustavo, Santiago e Paulo Rodrigues; Julio Cesar, Edu Pina, Leandro Chaves (Fábio Fidelis) e Tony; Frontini e André Luis (Max).
Técnico: Alfredo Sampaio
Gols: Marquinho, aos oito, Tony, aos 11minutos, e Fred, aos 37 minutos do primeiro tempo. André Luis, aos nove minutos da segunda etapa. Nos pênaltis: Paulo Rodrigues, Tony, Frontini e Edu Pina, para o Boavista; Rafael Moura e Souza, para o Fluminense (Conca e Rodriguinho perderam).
Cartões amarelos: Diguinho, Carlinhos, Souza, Rodriguinho (Fluminense); André Luis, Gustavo, Edu Pina, Thiago, Santiago (Boavista)
Data: 19/02/2011. Local: Engenhão. Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães. Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia e Rodrigo Figueiredo Correa. Público: 14.337 pagantes. Renda: R$ 398.990.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PELÉ FALANDO...AGORA ACREDITO NA COPA



Copa do Mundo e Ganso preocupam Pelé, que dá apoio a Ronaldo
Rei do Futebol falou do medo de o Brasil envergonhar na preparação do Mundial, criticou empresários do meia e ‘abraçou’ Fenômeno


A Copa do Mundo preocupa. Paulo Henrique Ganso também. Mas Ronaldo tomou a decisão certa ao se aposentar. Durante evento de patrocinador em São Paulo, Pelé, que é embaixador da Copa de 2014, falou especialmente sobre esses três assuntos. Durante mais de uma hora, o Rei do Futebol deu suas opiniões sobre os assuntos de momento no futebol. E o que mais chamou a atenção foi a preocupação do ídolo brasileiro em relação ao Mundial.

- O Brasil está correndo um grande risco de nos envergonhar na administração da Copa do Mundo - criticou Pelé, lembrando também o problema dos aeroportos.
Pelé (Foto: Divulgação)Pelé concede entrevista em envento de seu patrocinador (Foto: Divulgação)

Santista de coração, o Rei do Futebol mostrou-se chateado também com a polêmica envolvendo Paulo Henrique Ganso. O meia busca uma renovação de contrato com um salário melhor, assim como Neymar conseguiu no ano passado. Mas a demora na negociação fez surgirem especulações de mudança de clube. Pelé não gostou de saber disse e reclamou dos empresários do camisa 10 do Peixe.

- É a necessidade dos empresários em ficar com a comissão deles. Quando fui campeão mundial com 17 anos, eu tinha o sexto salário do Santos e esperei mais um ano e meio para reformar o meu contrato - acrescentou o Rei do Futebol.

A aposentadoria de Ronaldo também foi tema da conversa com Pelé, que, via conferência, teve a companhia do piloto de F-1 Felipe Massa, patrocinado pela mesma empresa. Confira, então, os principais temas abordados na coletiva:

Caso Ganso

“Essa polêmica do Ganso me deixa muito triste. Ainda não conversei com ele, mas é muito triste ouvir isso. Tem muito jogador começando agora e já quer mudar de clube por causa de dinheiro. O Ganso é um atleta que está saindo de uma contusão agora. Tem de pensar primeiro em voltar a jogar, ter um pouco de calma, depois pensar em sair. Isso tudo, na verdade, é a necessidade dos empresários em ficar com a comissão deles. Quando fui campeão mundial com 17 anos, eu tinha o sexto salário do Santos e esperei mais um ano e meio para reformar o meu contrato”.

Aposentadoria do Ronaldo

“Eu entendo o que Ronaldo tem dito. Realmente é muito difícil parar quando você sente a necessidade, até por ser algo que gosta muito de fazer. É preciso estar muito bem preparado. Se eu fosse o Ronaldo teria parado em 2009, depois que o Corinthians ganhou o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil. Ali era o momento ideal e parar. Mas por tudo que ele passou, não tem de dizer agora que fracassou. Ele não fez nada de errado. Ele ressuscitou o Paulistão e o Brasileiro quando voltou”.

Exportação x repatriados

“Nós estamos atravessando uma fase complicada no futebol brasileiro. Antes nós exportávamos bastante, mas tinha reposição. Nós mandamos para lá Falcão, Zico, Raí, mas sempre tivemos substitutos à altura, porque havia uma boa renovação. Só goleiro que tínhamos dificuldade. Agora, a situação inverteu. Continuamos vendendo vários jogadores, mas não tivemos reposição. É só ver que os craques do último Brasileirão foram argentinos (Conca e Montillo). Diante disso, estamos vivendo o retorno de alguns jogadores, como o Ronaldinho e o Rivaldo. Mas não são os mesmos de dez anos atrás. Não tem como. Eles estão vindo para descansar. Mas, claro, que se estiverem em boa forma física serão as grandes figuras”.

Copa do Mundo de 2014

“O atraso nas obras é algo que está realmente nos preocupando. Todos sabem a nossa luta para conseguir a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Rodamos o mundo inteiro atrás de votos e agora estamos em um momento preocupante para todos aqueles que trabalharam nesse projeto. O Brasil tem a obrigação de fazer uma boa Copa do Mundo. O Brasil está correndo um grande risco de nos envergonhar na administração da Copa do Mundo. Principalmente na comunicação. Os aeroportos estão assustando demais. Não só o pessoal daqui, mas lá de fora também”.

Copa América na Argentina

“A Argentina é sempre favorita, ainda mais jogando em casa. Mas já não assusta mais. Hoje o futebol é dentro do campo. Com a comunicação e vários jogadores na Europa, todo mundo se conhece. Mas, sem dúvida, a Argentina é favorita

O FAVORITISMO...




Botafogo e seu espírito na semifinal: favorito, não; confiante, sim
Depois do título carioca do ano passado vencendo o maior rival, entrará em campo neste domingo dotado de uma condição diferente


Nos dias prévios ao clássico, o Botafogo tem procurado transmitir ao Flamengo o favoritismo da semifinal da Taça Guanabara. Mas ao mesmo tempo, o grupo alvinegro vê que, depois da conquista do Campeonato Carioca do ano passado vencendo o maior rival, entrará em campo neste domingo dotado de uma condição diferente. Aquele que era o azarão será o detentor do título.

Para Jefferson, a vitória por 2 a 1 na decisão da Taça Rio de 2010 – que deu ao Botafogo o título estadual por antecipação – derrubou uma barreira que existia no caminho até o Flamengo. Por isso, o goleiro lembra que o espírito da equipe que entrará no gramado do Engenhão neste domingo será bem diferente.

- Aprendemos a jogar contra o Flamengo. Depois de três anos perdendo na final, o Botafogo venceu o campeão, mas sem nada engasgado. No ano passado, precisávamos mostrar que éramos um time de decisão. Agora, estamos na luta pelo bicampeonato - frisou.

Antônio Carlos lembrou que, mesmo detentor do título, o Botafogo enfrentará o Flamengo com o pensamento de consolidar sua hegemonia no Rio de Janeiro. O Alvinegro luta para chegar à sexta decisão seguida do Campeonato Carioca.

- O Flamengo vinha ganhando em três anos consecutivos, e nosso título foi bom. Agora, se formos campeões, será ainda melhor. Mas temos a consciência de que não será nada fácil.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

VEM AÍ COPA INDEPENDENTE

FUTEBOL DO INTERIOR TEM MUDANÇAS


COPA ROBINSON FARIA
FIM DE UM SONHO...
 Palmeiras da Una - último Campeão. Hoje PALMEIRA DE GOIANINHA QUE DISPUTA A 1ª DIVISÃO DO CAMPEONATO POTIGUAR
Os Coordenadores da Copa Robinson Faria de Futebol, reuniram neste último sábado (12), na Cidade de Santo Antonio, os dirigentes de mais de 60 Clubes, que já estavam inscritos na competição, para anunciar que a competição não mais vai ser realizada. A alegação foi a de que o idealizador da competição, o vice governador Robinson Faria poderia enfrentar problemas jurídicos no futuro, como seria o caso de propaganda política antecipada, etc, caso a copa tivesse continuidade.
 Mas a região Agreste não ficou desamparada, com relação a competição de futebol. Os mesmos coordenadores, Zé Maria, Crisólogo Pedro e Médici Cunha criaram a COPA INDEPENDENTE DE FUTEBOL DO AGRESTE, sendo co-patrocinada pelos dirigentes dos clubes, que iriam disputar a Copa Robinson Faria.
A Copa Independente de Futebol do Agreste, terá início no dia 12 de março, com jogos em toda Região Agreste e Litoral Sul Potiguar.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CAMPEONATO POTIGUAR

Rodada 5
13.02.2011 17h00 Machadão América 0x1 ABC
12.02.2011 17h00 Leonardo Nogueira Potiguar-MOS 1x1  Coríntians
13.02.2011 17h00 Leonardo Nogueira Baraúnas 0x1 Palmeira-GOI
13.02.2011 17h00 Iberezão Santa Cruz 3x1 ASSU
13.02.2011 17h00 9 de Janeiro Centenário-PF 0x2 Alecrim
Rodada 6
20.02.2011 17h00 Frasqueirão ABC x ASSU
20.02.2011 15h00 José Nazareno Palmeira-GOI x Alecrim
20.02.2011 16h00 Marizão Coríntians x Centenário-PF
20.02.2011 17h00 Iberezão Santa Cruz x América
20.02.2011 17h00 Leonardo Nogueira Baraúnas x Potiguar-MOS

domingo, 13 de fevereiro de 2011


Ataque ou defesa? Eis a questão

Campeão brasileiro da série C, atual detentor do título estadual e apontado como o grande favorito para conquistar o estadual desse ano. Esse é o ABC antes do início da disputa. Rebaixado para a série C do Brasileiro, elenco completamento reformulado e há oito anos não consegue conquistar o campeonato potiguar. Esse é o retrato do América no final de 2010. Esqueçam o passado. O Alvinegro vem de um início de temporada sem conseguir empolgar seu torcedor e passando por uma crise interna. O Alvirrubro é líder do estadual com quatro vitórias em quatro partida e ainda não levou um gol sequer na disputa. E então, quem é o favorito para sair vitorioso no primeiro clássico-Rei de 2011, que vai ser disputado hoje, às 17h, no Machadão?

Rodrigo Sena Leandrão, João Paulo e Cascata foram responsáveis por seis dos 11 gols que o ABC marcou até o momento no campeonato
Se os torcedores abecedistas forem seguidores do ditado “a melhor defesa é o ataque”, então não vão ter que se preocupar. Afinal, o time fez 11 gols nas primeiras quatro rodadas. Quase três gols por jogo. Agora, vão enfrentar a defesa mais sólida da competição. “ Tenho muito respeito pelos profissionais que estão do outro lado, mas aqui é meu clube e temos que vencer essa partida para não deixar o América se distanciar. Vamos fazer de tudo para que a invencibilidade deles acabem”, disse o meio-campo Cascata, vice-artilheiro da competição, com três gols.

Pelos lados do América, o ditado poderia ser invertido. “O melhor ataque é a defesa”. Até agora, nenhum time conseguiu passar pela barreira montada pelo técnico americano, Dado Cavalcanti, que tem como seus pilares o goleiro Tutti e os zagueiro Robson e Mauro. Já são 360 minutos sem sofrer gol. E não foi por falta de tentativas dos adversários. Contra o ASSU, o goleiro Tutti defendeu o pênalti, evitando que a defesa fosse vazada. Com isso, o Alvirrubro alcançou a liderança isolada da competição, com 12 pontos.

Mas, engana-se quem pensa que a invencibilidade, a de gols, é motivo de obsessão dos defensores americanos. Para eles, o que mais importa é a manutenção da liderança do campeonato. “O que mais importa é a vitória. Se sofrermos gol e o América sair vitorioso, ficarei feliz do mesmo jeito, caso a vitória chegue e não soframos gol. Mas estou aqui para trabalhar pelo clube e não para atingir marcas individuais. Vamos ter muito trabalho com o ataque do ABC, que é formado por jogadores experientes e de qualidade, mas temos que manter a concentração e a seriedade que nossas chances de anular o adversário crescem”, finalizou o zagueiro Mauro.

João Paulo espera acabar com o jejum de gols contra o América

Artilheiro do time em 2010, com quase 40 gols. Defende as cores do ABC desde 2007. Mas, ainda não conseguiu se consagrar em um clássico contra o América. O atacante João Paulo sempre que vai enfrentar o meio rival é perguntado se fica ansioso antes da partida, já que ainda não conseguiu marca gol contra o Alvirrubro. Nesse momento, ele interrompe a entrevista e diz: “Marquei sim. Ano passado fiz dois, na goleada de 7x0 sobre o América, pela segunda divisão do estadual”, relembra o atleta. É verdade. Mas, a direção americana decidiu, naquela partida, escalar o time com os jogadores abaixo dos 18 anos, para preparar o grupo que iria disputar a Taça São Paulo de Futebol Júnior, enquanto o ABC entrou em campo com a equipe titular.

O atacante não se lembra de quantos clássicos já participou, mas revela que foram menos que dez. A preocupação de marcar já foi deixada de lado, até porque, segundo ele, não existe cobrança por parte da torcida ou dos familiares que ele marque contra o América. Pelo contrário. “O pior de tudo é que tenho vários tios que são americanos. E todos me pedem para que eu não marque contra o América. Acho que já está virando uma sina minha. Mas, não me preocupo quando entra em campo. O que quero é ajudar o ABC. Se aparecer a oportunidade, lógico que vou querer marcar o gol”, revela João Paulo.

Vitória

Se na temporada passada o camisa 11 do Alvinegro era constantemente criticado por prender demasiadamente a bola, parece que 2011 mudou o pensamento de João Paulo. “Sempre é bom marcar gols, ainda mais se for contra o maior rival do seu clube. Mas, se for para ser como na partida contra o Potiguar, que além de marcar meu gol, consegui dar passes para os meus companheiros, vou repetir. O que mais importa é não deixar o América se distanciar. Vamos buscar a vitória sempre”, finalizou.

Bate-papo

» Dado Cavalcanti - treinador do América

Seu primeiro clássico como técnico do América contra o ABC. Ansioso?

Não mais do que o normal. É um jogo diferente. Mexe com a cidade, com o torcedor, mas nós que comandamos, não podemos nos envolver com tudo isso. Lógico que é interessante participar de uma partida como essa, mas nada fora do normal.

Você procurou saber como é o clima em um clássico entre os dois maiores clubes do Estado?

Procurei sim. Conversei com os remanescentes de temporadas passadas, que já vivenciaram o clássico, conversei muito com o Moura (supervisor técnico do América) sobre esse jogo, que já acompanhava de longe, em anos anteriores. Agora, de perto sempre é diferente. Mesmo sendo meu primeiro América e ABC, vou fazer de tudo para que meu time consiga a vitória.

O América, pela campanha que vem fazendo, é o favorito?

Não existe favoritismo em clássico, independente onde o jogo seja realizado. Tanto no Machadão, como no Frasqueirão, aonde se enfrentarem, ABC e América vai ser o vermelho contra o preto, não vai haver favoritismo e a disputa sempre vai ser grande e com certeza serão nos mínimos detalhes que a partida vai ser decidida.

O América ainda não sofreu gols na competição e o ABC tem o melhor ataque. Como parar o setor ofensivo do adversário?

Isso é mais um atrativo para o jogo, esse duelo entre a defesa e o ataque. Não existe receita, nem algo específico ou magia que possa ser feita. O que temos que ter é muita concentração. O ABC tem muita qualidade nos seus jogadores de frente. O Leandrão é um jogador de força, João Paulo é muito veloz, tem a aproximação dos meias, o Jackson é um atleta que conheço bem, muito inteligente, que sabe armar sua equipe. Vai ser uma missão difícil, e vamos ter que ter muita atenção.

Se vencer, o América abre seis pontos de vantagem do ABC. O pensamento é eliminar o rival da briga pelo primeiro turno?

Temos essa oportunidade. Mas não podemos esquecer dos outros adversários. O Santa Cruz está mais próximo de nós que o ABC, que ainda vamos fazer um confronto direto. O mais importante é esquecer o futuro e pensar no presente. Temos que estar focados no clássico, para irmos jogo por jogo alcançando nossos objetivos.