quarta-feira, 4 de agosto de 2010

TAÇA...TAÇA...TAÇA... QUE TAÇA!!!

Caixa garante que Taça das Bolinhas está em cofre no Centro do Rio

Assessoria afirma que banco só aguarda documento para liberação. CBF nega pendência e diz que atraso acontece devido à restauração do troféu

 A Caixa Econômica Federal garante que a Taça de Bolinhas ainda está em um cofre de penhor do banco no Centro do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, o colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo", publicou que a CBF desconfiava do desparecimento do troféu, considerando inclusive a hipótese de derretimento, repetindo o que aconteceu com a Taça Jules Rimet em 1983.  Segundo a assessoria de imprensa da Caixa, o banco aguarda um termo de custódia emitido pela CBF para que a taça seja liberada ao São Paulo, destino decidido pela confederação em abril deste ano . O Flamengo tenta mudar a decisão judicialmente.
Segundo a nota de Ancelmo Gois, a CBF tenta repetidamente a liberação da Taça, sem sucesso. A assessoria de imprensa da Caixa nega o fato. Oficialmente, a CBF também diz que não existe qualquer desconfiança sobre o sumiço do troféu. Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da entidade, diz que não há pendência de documentação. Em sua versão, a CBF aguarda apenas a restauração do troféu por parte da Caixa. A entidade pediu mais rapidez no caso.
A taça está de posse da Caixa Econômica Federal desde 1992, ano em que o Flamengo foi campeão brasileiro. O clube considera aquele seu quinto título nacional, mas a CBF não reconhece o título da Copa União de 1987. A polêmica voltou à tona em 2007, ano em que o São Paulo conquistou o Brasileiro pela quinta vez. Em 2010, Ricardo Teixeira bateu o martelo: com base em avaliação de uma comissão jurídica,  decidiu que o São Paulo era mesmo o primeiro clube a conquistar oficialmente o penta brasileiro.
A desconfiança do derretimento da Taça remete ao desaparecimento da Jules Rimet. Por ter conquistado as Copas de 1958, 1962 e 1970, o Brasil passou a ter o troféu em definitivo. Depois de anos exposta na antiga sede da CBF, no nono andar de um prédio na Rua da Alfândega, no Centro do Rio, a Jules Rimet foi roubada e derretida em dezembro de 1983.
FONTE: GLOBOESPORTE.COM