terça-feira, 19 de abril de 2011

VENCER E TORCER

Conca x 200: timidez, brincadeiras, idolatria e gols pelo Fluminense

Argentino elege os momentos mais marcantes no Tricolor e lembra: 'É difícil chegar a 100 jogos. Imagina então 200? Foi melhor do que eu esperava'
Novembro de 2005. Fluminense e Universidad Católica se enfrentam pela Copa Sul-Americana. No jogo de volta, no Chile, um baixinho argentino rouba a cena e elimina o time carioca da competição. Os poucos tricolores presentes no Estádio San Carlos Apoquindo não podiam imaginar que estavam presenciando o nascimento de um ídolo. Ali, os destinos de Dario Leonardo Conca e do Tricolor se cruzavam pela primeira vez. Três anos depois, o apoiador desembarcava nas Laranjeiras para dar inicio a uma trajetória de timidez, brincadeiras, genialidade e gols. Na próxima quarta-feira, ele completará 200 jogos com a camisa que aprendeu a admirar e amar. Três cores, um craque e também uma só missão: mostrar que a idolatria da torcida não é à toa e fazer a noite dos tricolores um pouco mais feliz com uma classificação diante do Argentinos Juniors, em Buenos Aires, sua terra natal.
O palco para buscar a vaga não poderia ter nome mais sugestivo para Conca: Diego Armando Maradona. No estádio do Argentinos Juniors, que leva o nome de seu maior ídolo no futebol, ele terá de fazer a diferença mais uma vez. Com apenas cinco pontos em cinco jogos, o Fluminense precisa vencer e ainda torcer por um tropeço do Nacional-URU diante do América-MEX, em Montevidéu. Mas nem mesmo o panorama difícil em uma data marcante preocupa o jogador.

Fonte: globoesporte.com