sexta-feira, 16 de abril de 2010


Uma saída para a taça da discórdia


Nação tricolor!!!

É incrível: Com tanta coisa mais importante na vida, como uma Libertadores e um jogo decisivo de estadual para cuidar, são-paulinos e flamenguistas só querem saber dessa tal Taça das Bolinhas.
A taça “datada”, que apenas representa uma quantidade de títulos (cinco no total) já atingidos por ambos os clubes, não deveria ser motivo para tanto melindre de ambas as partes. Cada um tem a sua razão e motivo para tê-la em definitivo. A questão aqui não é julgar qual é o maior merecedor, se há justiça ou não na entrega do artefato, mas sim entender os motivos que fizeram a CBF se decidir tão rápido pelo veredito final.
Com a decisão (oportuna, por sinal), a entidade brasileira que controla o futebol nada mais nada menos quer criar uma grande polêmica (para não dizer racha) entre os dois aliados de Fábio Koff no Clube dos Treze na tentativa, bem sucedida até agora, de enfraquecer o grupo vencedor das eleições. Nada se pode provar mas é óbvio que a decisão de revelar o futuro dono da tal taça já era jogada planejada.
Como já disse, os dois clubes tem seus motivos para ficar com a taça da discórdia. Como eu particularmente não vejo tanta representatividade nela assim (e tenho certeza que somente depois que o São Paulo foi pentacampeão o Flamengo foi enxergar tamanha importância), achei bacana uma sugestão dada por um internauta, o @rafa_2205. Eis a sugestão:

Ao receber a taça, São Paulo e Flamengo deveriam confeccionar em conjunto duas réplicas. Cada um teria uma em seu Museu e contaria a história que quiser. A verdadeira taça da discórdia seria doada para o Museu do Futebol, que ficaria exposta para são-paulinos, flamenguistas, corinthianos, santistas, vascaínos, botafoguenses e quem mais quiser ver. Simples assim.
Desta maneira os dois clubes atingiriam o maior interessado no enfraquecimento do grupo a qual pertencem: A CBF. Os clubes até poderiam fazer um amistoso de entrega das réplicas durante o período da Copa do Mundo, selando de vez a história.

É apenas uma sugestão para acabar de vez com a insignificante importância desse simbolismo. O resto fica na boca do torcedor.


Saudações tricolores!

 FONTE: GLOBOESPORTE.COM/SÃO PAULO

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