quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O TODO PODEROSO CORINTHIANS, TAMBÉM DEVE. E MUITO


Avalanche de processos varre o Corinthians.


Quase um time inteiro de ex-jogadores entram na Justiça contra o clube alegando falta de pagamento.



Betão, hoje na Ucrânia, é apenas um dos muitos jogadores que acionaram o clube (Foto: Gilvan deSouza).                                                            
O Corinthians é alvo de pelo menos dez novos processos trabalhistas na Justiça, movidos por jogadores que alegam falta de pagamento após deixarem o Parque São Jorge.
E alguns deles, que cobram cifras milionárias por meio de seus advogados. Na maioria dos casos, a alegação é de diferença nos valores recebidos por cessão de direitos de arena e de imagem. Também há quem não concorde com os valores da rescisão do contrato, o que inclui 13º salário, FGTS e outros encargos.
A nova avalanche de processos inclui quase um time inteiro: os zagueiros Betão, Marcus Vinícius e Gustavo, os laterais Gustavo Nery e Rubens Júnior, os volantes Ricardinho e Magrão, o meia Carlos Alberto e os atacantes Finazzi e Bebeto.
– Finazzi está disposto a fazer acordo. Aliás, até demorou para entrar na Justiça porque queria o acordo. Isso vai depender do Corinthians – afirma João Henrique Chiminazzo, advogado do atacante que deixou o Timão no início de 2008 e que exige quase R$ 300 mil de arena.
– O que ele (Bebeto) pede são as verbas rescisórias do término do contrato e a (direito) imagem como se fosse salário – diz Eduardo Novaes Santos, um dos advogados do atacante que disputou a Série B pelo Timão e que fez 12 jogos e um gol. Bebeto quer R$ 50 mil .
Outro caso que chama a atenção é o do zagueiro Betão. Revelado pelo Corinthians, o zagueiro ofereceu uma placa de agradecimento pelos quase 15 anos que passou no Parque São Jorge. O clube retribuiu, por meio de uma nota oficial. A primeira audiência do seu processo ocorre nesta quarta-feira.
Por meio da assessoria de imprensa do clube, o presidente Andrés Sanchez não quis comentar a enxurrada de processos. Já o diretor jurídico Sérgio Alvarenga disse que não pode dar detalhes sobre os processos, mas afirmou que seu departamento está trabalhando nos casos.
– Mesmo quando fazemos acordo, este acordo, para ser vantajoso para o clube, é em um valor abaixo daquilo que pedem. Você faz uma estimativa do que eventualmente pode perder e, em seguida, faz uma proposta menor. E qual o interesse da outra parte? Ele recebe valor menor em vez de esperar quatro ou cinco anos para receber – disse Alvarenga.

Fonte:LanceNet




Nenhum comentário: